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O apoio familiar é indispensável ao tratamento do dependente químico. As influências positivas da família no tratamento envolvem conseguir ouvir os profissionais que estão tratando o paciente, tornar-se disponível para participar do tratamento junto a acolhida, evitar boicotar o tratamento, motivando a acolhida, buscando um tratamento para a acolhida por meio da visualização de um problema, e por meio da compreensão da doença (HERZOG; WENDLING, 2013).
Porém, a família nem sempre está apta a ajudar, na maioria das vezes por falta de informação. Nestes casos a família exerce um papel oposto ao pretendido, ao dar maus exemplo; não se engajando com o tratamento; ao chamar de volta o dependente antes do prazo; ao distorcer o problema: dependência química como falta de amor; visualizar o dependente como único problema e infantilizar o dependente; por meio da superproteção; tomando todas as decisões em seu lugar (HERZOG; WENDLING, 2013).
Essa dificuldade de engajamento no tratamento do dependente está relacionada também ao impacto que recai sob a família quando um membro se torna dependente. Esse impacto acontece nos âmbitos emocional, socioeconômico e legal; provocando adoecimento psíquico e físico; violência doméstica, física e psicológica, sintomas de codependência (MACIEL et al, 2013).
Quando estão preparados, os membros familiares são indispensáveis ao tratamento, pois seu contato direto com o paciente pode ser de grande ajuda nos momentos críticos, que podem levar o paciente a recaídas.